sexta-feira, 10 de setembro de 2010

A busca da Felicidade!

Segundo o dicionário Michaelis, o termo felicidade está definido como estado de quem é feliz; bem-estar; contentamento; bom êxito. Porém, analisando essa palavra e seu significado mais de perto, é possível uma leitura que ultrapassa o conhecimento genérico e global do que é ser feliz!
Seria pretensão minha querer conceituar o que é a felicidade. Esse enigma é sondado por tanta gente, mas ainda não li ou ouvi algo que me satisfaça completamente, justamente porque ser feliz é uma sensação muito singular e, em alguns momentos, até indescritível. Por esses motivos, a única maneira de eu desdobrar meus pensamentos acerca desse assunto, é descrever o que é felicidade pra mim.
Provavelmente meu primeiro momento feliz na vida foi quando eu gritando e chorando de fome, fui alimentada pelos seios de minha mãe. Psicologia à parte, devo informar que, infelizmente, não consigo recordar dessa satisfação única. Pois então, retornando ao meu passado, tenho a chance de relembrar vários momentos felizes, desde uma pescaria com meus avós até as cócegas que minha mãe e meu pai faziam pra me acordar (Hoje em dia isso não me faz feliz!!! rs).
Ser feliz pra mim é poder todo dia olhar para os meus pais e dizer que os amo. Ser feliz é poder compartilhar com meus amigos e amigas minhas risadas e lágrimas. Ser feliz é poder trabalhar, é poder comer o que gosta, é poder correr, mergulhar, é poder criar. Ser feliz é estar ao lado da pessoa que gosta, é doar, receber, é poder amar.
A felicidade não se trata apenas de poder, mas também de ser. Ser uma pessoa feliz, na minha opinião, é não desistir dos seus sonhos, é acreditar que não há nada ruim que não possa ficar pior (Frase emprestada de uma querida amiga). Ser feliz é ser respeitado e respeitar, é ser conhecedor de si mesmo, é ser criança, jovem, adulto e idoso... Ser feliz é ser "ser-humano".
Se depois de ler isso, caro internauta, e achar que sou feliz a maior parte do tempo, está muito enganado. Só vivendo num delírio na Terra do Nunca eu seria capaz de ser inteiramente feliz (assim acho). Com tanta violência, injustiça e mentira que existe no mundo, além dos conflitos que nos atinge dia a dia, é impossível pensar numa felicidade constante.
Se sentir feliz é uma condição interna e apesar de ser influenciada por fatores externos, ela é capaz de driblar (muitas vezes) os aspectos do meio e se manter invicta. Quantas vezes presenciei episódios de pessoas ricas, cheias de saúde e de vida, mas que não sabiam sequer o que era felicidade. Nessas situações percebi que feliz não é aquele que tem e que sabe, mas sim aquele que sente a "tal coisa indescritível"... A sublime sensação de algo inexplicável, a qual pode se originar de uma simples canção.
Felicidade plena???? Eu não busco isso. Até porque acredito que não existe. Sempre irá faltar algo que nos contemple. A falta faz parte da essência do sujeito (os psicanalistas sabem bem). E enquanto não enxergarmos isso, seremos eternos "procuradores" de algo ilusório e talvez, fadados à infelicidade (Ressalto que esse meu texto não vale para os reais melancólicos e deprimidos).
Solução rápida para os problemas todos desejam. Mas é um absurdo ter que assistir cenas de pessoas que precisam estar sedadas por medicamentos para lidarem com questões existenciais.
Na era da geração Prozac e dos populares transtornos psiquiátricos: depressivos, bipolares, pânico etc., é comum se encaixar dentro desses quadros e achar que com um comprimido tudo ficará mais fácil. No entanto, estar triste, nervoso ou com medo não significa, necessariamente, sintomas de um distúrbio e precisar de remédio. Tristeza, nervosismo, aflições, sofrimento e angústia fazem parte da vida e por mais que fugimos, em algum momento temos que encará-los.
Para terminar esse texto, gostaria de deixar vocês com uma frase que faz muito sentido pra mim frente á definição de felicidade. No maravilhoso filme "Na natureza Selvagem" (Into the wild), baseado em fatos reais, o protagonista Christopher McCandless decide abandonar sua vida vazia do cotidiano urbano para ficar isolado e em contato direto com a natureza e os livros. Por anos ele vive como andarilho e acaba tendo uma morte trágica e solitária em meio ao gelo do Alaska. Antes de morrer, ele escreve a seguinte mensagem:
"A FELICIDADE SÓ É REAL QUANDO COMPARTILHADA."

As Garotas de Manhattan...

"Sex and the city"... Um título como esse, no minímo, desperta certa curiosidade... "Sexo e a cidade" anuncia um cenário bastante comum na vida dos seres humanos... Encontros, desencontros, relacionamentos, decepções, expectativas, surpresas, rotinas e, claro, "Cosmopolitan".
A série teve início em 1998 e durou seis temporadas, finalizando em 2004. Passada na cidade de Nova York, conta a história de quatro amigas em torno dos 30 anos e as situações cotidianas que enfrentam. "Carrie Bradshaw" (Sarah Jessica Parker) trabalha como colunista de um jornal em que escreve sobre relações interpessoais e sexuais. "Samantha Jones" (Kim Cattrall), a típica loura fatal que trabalha como relações públicas e que está sempre atrás de um bom partido e sexo sem compromisso. "Charlotte York" (Kristin Davis), é a romântica e sensível, trabalha numa galeria de arte, buscando sempre relacionamentos longos e amores verdadeiros, embora tenha dificuldade de conseguir um. E, finalmente, "Miranda Hobbes" (Cynthia Nixon), advogada, pragmática, racional, sempre ou quase sempre sabe o que quer.
Essas mulheres conquistaram minha audiência muito recentemente, após eu pegar emprestado de uma amiga o box da primeira temporada. Logo comecei a me encantar pelo roteiro, pela inteligência e dinamismo das histórias narradas por "Carrie". Desde então devorei todos os capítulos.
Muitos homens, acredito eu, devem achar a série um tanto quanto desinteressante, mas para nós, mulheres, é um festival de identificações e boas risadas. A histeria feminina é elucidada fidedignamente, fazendo com que, facilmente, encontremos a personagem com a qual temos mais afinidade.
Dentre as confusões e os questionamentos que envolvem a história, é admirável perceber a amizade construída pelas quatro mulheres. Apesar das peculiaridades e diferenças significativas, todas se respeitam e tentam, dentre os conselhos e trocas de experiências, desembaraçar seus próprios problemas.
Ahhhhh... Se você ficou se perguntando o que é o "Cosmopolitan" que citei no primeiro parágrafo, saiba que é um drink maravilhoso e que acompanha as garotas nas baladas e bares, tornando-se uma das marcas da série.
Para contextualizar ainda mais as características de cada personagem, registro abaixo algumas pérolas ditas por elas durante a série:
Carrie: "As vezes é difícil ser uma mulher solteira, por isso precisamos de sapatos especiais para tornar nossa caminhada um pouco mais divertida."
Miranda: "Os homens se assustam diante de mulheres bonitas porque foram elas que os rejeitaram na escola."
Samantha: "Eu não transei com nenhum homem solteiro ou casado enquanto esteve fora, ou seja, até gosto de você!"
Charlotte: " A alma gêmea existe sim... Basta você ficar de olhos abertos e sentir as borboletas voarem."
Deixo aqui então uma dica para vocês que ainda não assistiram "Sex and the city". Vejam e desfrutem do mundo de amores, sexo, moda, casamento, filhos, traição e... Cosmopolitan!!!

Sorry!!!!!

Caros colegas e leitores, preciso me desculpar com a demora pra escrever um novo texto... A vida nesses últimos meses ficou bastante agitada e acabei não conseguindo me dedicar à criatividade e inspiração. Para terem idéia, até minha senha do blog eu esqueci. Passei horas tentanto entrar no site... Pretendo ser mais fiel aos "Diálogos no Divã" e não adiar tanto a escrita dos meus pensamentos. Beijos...