sexta-feira, 10 de setembro de 2010

A busca da Felicidade!

Segundo o dicionário Michaelis, o termo felicidade está definido como estado de quem é feliz; bem-estar; contentamento; bom êxito. Porém, analisando essa palavra e seu significado mais de perto, é possível uma leitura que ultrapassa o conhecimento genérico e global do que é ser feliz!
Seria pretensão minha querer conceituar o que é a felicidade. Esse enigma é sondado por tanta gente, mas ainda não li ou ouvi algo que me satisfaça completamente, justamente porque ser feliz é uma sensação muito singular e, em alguns momentos, até indescritível. Por esses motivos, a única maneira de eu desdobrar meus pensamentos acerca desse assunto, é descrever o que é felicidade pra mim.
Provavelmente meu primeiro momento feliz na vida foi quando eu gritando e chorando de fome, fui alimentada pelos seios de minha mãe. Psicologia à parte, devo informar que, infelizmente, não consigo recordar dessa satisfação única. Pois então, retornando ao meu passado, tenho a chance de relembrar vários momentos felizes, desde uma pescaria com meus avós até as cócegas que minha mãe e meu pai faziam pra me acordar (Hoje em dia isso não me faz feliz!!! rs).
Ser feliz pra mim é poder todo dia olhar para os meus pais e dizer que os amo. Ser feliz é poder compartilhar com meus amigos e amigas minhas risadas e lágrimas. Ser feliz é poder trabalhar, é poder comer o que gosta, é poder correr, mergulhar, é poder criar. Ser feliz é estar ao lado da pessoa que gosta, é doar, receber, é poder amar.
A felicidade não se trata apenas de poder, mas também de ser. Ser uma pessoa feliz, na minha opinião, é não desistir dos seus sonhos, é acreditar que não há nada ruim que não possa ficar pior (Frase emprestada de uma querida amiga). Ser feliz é ser respeitado e respeitar, é ser conhecedor de si mesmo, é ser criança, jovem, adulto e idoso... Ser feliz é ser "ser-humano".
Se depois de ler isso, caro internauta, e achar que sou feliz a maior parte do tempo, está muito enganado. Só vivendo num delírio na Terra do Nunca eu seria capaz de ser inteiramente feliz (assim acho). Com tanta violência, injustiça e mentira que existe no mundo, além dos conflitos que nos atinge dia a dia, é impossível pensar numa felicidade constante.
Se sentir feliz é uma condição interna e apesar de ser influenciada por fatores externos, ela é capaz de driblar (muitas vezes) os aspectos do meio e se manter invicta. Quantas vezes presenciei episódios de pessoas ricas, cheias de saúde e de vida, mas que não sabiam sequer o que era felicidade. Nessas situações percebi que feliz não é aquele que tem e que sabe, mas sim aquele que sente a "tal coisa indescritível"... A sublime sensação de algo inexplicável, a qual pode se originar de uma simples canção.
Felicidade plena???? Eu não busco isso. Até porque acredito que não existe. Sempre irá faltar algo que nos contemple. A falta faz parte da essência do sujeito (os psicanalistas sabem bem). E enquanto não enxergarmos isso, seremos eternos "procuradores" de algo ilusório e talvez, fadados à infelicidade (Ressalto que esse meu texto não vale para os reais melancólicos e deprimidos).
Solução rápida para os problemas todos desejam. Mas é um absurdo ter que assistir cenas de pessoas que precisam estar sedadas por medicamentos para lidarem com questões existenciais.
Na era da geração Prozac e dos populares transtornos psiquiátricos: depressivos, bipolares, pânico etc., é comum se encaixar dentro desses quadros e achar que com um comprimido tudo ficará mais fácil. No entanto, estar triste, nervoso ou com medo não significa, necessariamente, sintomas de um distúrbio e precisar de remédio. Tristeza, nervosismo, aflições, sofrimento e angústia fazem parte da vida e por mais que fugimos, em algum momento temos que encará-los.
Para terminar esse texto, gostaria de deixar vocês com uma frase que faz muito sentido pra mim frente á definição de felicidade. No maravilhoso filme "Na natureza Selvagem" (Into the wild), baseado em fatos reais, o protagonista Christopher McCandless decide abandonar sua vida vazia do cotidiano urbano para ficar isolado e em contato direto com a natureza e os livros. Por anos ele vive como andarilho e acaba tendo uma morte trágica e solitária em meio ao gelo do Alaska. Antes de morrer, ele escreve a seguinte mensagem:
"A FELICIDADE SÓ É REAL QUANDO COMPARTILHADA."

As Garotas de Manhattan...

"Sex and the city"... Um título como esse, no minímo, desperta certa curiosidade... "Sexo e a cidade" anuncia um cenário bastante comum na vida dos seres humanos... Encontros, desencontros, relacionamentos, decepções, expectativas, surpresas, rotinas e, claro, "Cosmopolitan".
A série teve início em 1998 e durou seis temporadas, finalizando em 2004. Passada na cidade de Nova York, conta a história de quatro amigas em torno dos 30 anos e as situações cotidianas que enfrentam. "Carrie Bradshaw" (Sarah Jessica Parker) trabalha como colunista de um jornal em que escreve sobre relações interpessoais e sexuais. "Samantha Jones" (Kim Cattrall), a típica loura fatal que trabalha como relações públicas e que está sempre atrás de um bom partido e sexo sem compromisso. "Charlotte York" (Kristin Davis), é a romântica e sensível, trabalha numa galeria de arte, buscando sempre relacionamentos longos e amores verdadeiros, embora tenha dificuldade de conseguir um. E, finalmente, "Miranda Hobbes" (Cynthia Nixon), advogada, pragmática, racional, sempre ou quase sempre sabe o que quer.
Essas mulheres conquistaram minha audiência muito recentemente, após eu pegar emprestado de uma amiga o box da primeira temporada. Logo comecei a me encantar pelo roteiro, pela inteligência e dinamismo das histórias narradas por "Carrie". Desde então devorei todos os capítulos.
Muitos homens, acredito eu, devem achar a série um tanto quanto desinteressante, mas para nós, mulheres, é um festival de identificações e boas risadas. A histeria feminina é elucidada fidedignamente, fazendo com que, facilmente, encontremos a personagem com a qual temos mais afinidade.
Dentre as confusões e os questionamentos que envolvem a história, é admirável perceber a amizade construída pelas quatro mulheres. Apesar das peculiaridades e diferenças significativas, todas se respeitam e tentam, dentre os conselhos e trocas de experiências, desembaraçar seus próprios problemas.
Ahhhhh... Se você ficou se perguntando o que é o "Cosmopolitan" que citei no primeiro parágrafo, saiba que é um drink maravilhoso e que acompanha as garotas nas baladas e bares, tornando-se uma das marcas da série.
Para contextualizar ainda mais as características de cada personagem, registro abaixo algumas pérolas ditas por elas durante a série:
Carrie: "As vezes é difícil ser uma mulher solteira, por isso precisamos de sapatos especiais para tornar nossa caminhada um pouco mais divertida."
Miranda: "Os homens se assustam diante de mulheres bonitas porque foram elas que os rejeitaram na escola."
Samantha: "Eu não transei com nenhum homem solteiro ou casado enquanto esteve fora, ou seja, até gosto de você!"
Charlotte: " A alma gêmea existe sim... Basta você ficar de olhos abertos e sentir as borboletas voarem."
Deixo aqui então uma dica para vocês que ainda não assistiram "Sex and the city". Vejam e desfrutem do mundo de amores, sexo, moda, casamento, filhos, traição e... Cosmopolitan!!!

Sorry!!!!!

Caros colegas e leitores, preciso me desculpar com a demora pra escrever um novo texto... A vida nesses últimos meses ficou bastante agitada e acabei não conseguindo me dedicar à criatividade e inspiração. Para terem idéia, até minha senha do blog eu esqueci. Passei horas tentanto entrar no site... Pretendo ser mais fiel aos "Diálogos no Divã" e não adiar tanto a escrita dos meus pensamentos. Beijos...

quinta-feira, 1 de julho de 2010

As músicas da minha vida...



O universo musical sempre me encantou e faz parte direta da minha trajetória. A minha vocação pra música, mais especificamente o meu amor pelo canto, teve início durante o auge da cantora colombiana Shakira. Na época, adorava cantar "Estoy Aqui" e "Donde estás corazón?". Foi dessa maneira que comecei a perder a vergonha e cantar na frente de amigos e familiares.

Claro que dentro de casa eu cantava desde muito antes. As minhas tardes, quando pequena, eram recheadas de dublagens da Mara Maravilha e da Xuxa...

Na adolescência, como qualquer outra teennager, me encantei pelas "boybands". Escutava "This I promise you" (N'Sync), "I want it that way" (BSB), "Keep on movin" (Five) constantemente, até o dia que meu amor platônico por esses garotos desapareceu!

Depois dessa histeria momentânea, me dediquei ao estudo da música. Aulas de violão, canto e teclado preenchiam minha rotina e, então, meu conhecimento sobre o mundo musical se ampliou. Comecei a ouvir de tudo... De Beatles à Elis Regina e assim tive o privilégio de conhecer canções maravilhosas, repletas de intensidade harmônica e melodias encantadoras.

Enfim... O objetivo desse post é mostrar pra vocês, caros leitores, algumas músicas que marcaram certos momentos da minha história.

Vou começar pela banda O Rappa. Primeiro show da minha vida!!!! Sensação inexplicável de ouvir "Me deixa", "Pescador de ilusões" e "O que sobrou do céu" ao vivo. Banda que tem todo meu respeito, não somente pelas letras com conteúdo reflexivo e crítico, como também pelo trabalho social que realizam.

Alanis Morissette... Representou significamente a minha juventude. "Head over feet", "Ironic" e "You oughta know" apesar de letrass depressivas, expressam uma profundidade ímpar.

Para os momentos românticos há músicas indispensáveis, como "Sexual Healing" (versão Ben Harper), "Linger" (The Cranberries), "Time after time" (Cyndi Lauper), "Falling in love" e "Save tonight" (Eagle Eye-Cherry). Essas canções ajudam a criar um clima perfeito para o casal... rs.

Videokê. Sim, Sim... Existem as músicas clássicas de videokê... Todo mundo canta... Por exemplo, "Meu erro" (Paralamas), "Como eu quero" (Kid Abelha), "Hotel California" (The Eagles), "Malandragem" (Cássia Eller) e "Quando chove" (Patrícia Marx), não podiam faltar na minha lista.

Nas rodas de violão têm aquelas canções que a galera sempre pede e que é uma delícia tocar: "Telegrama" (Zeca Baleiro), "Boa sorte" (Vanessa da Mata e Ben Harper), "Magamalabares" (Marisa Monte), "Mr. Jones" (Counting Crows), "What´s up" (4 Non Blondes) e "Wonderwall" (Oasis).

Hoje em dia na balada se não tocar Lady Gaga fica sem graça. Além de outras músicas que adoro dançar nas versões mixadas. "Use somebody" (Kings of Leon), "Enjoy the silence" (Depeche Mode) e "Sexy Bitch" (Akon feat David Guetta).

A trilha sonora que me acompanha nos trânsitos e em viagens são as mais diversas. No meu carro, atualmente, estou ouvindo bastante Coldplay - "Clocks", "Violet hill", "The Scientist" (Chris Martin no piano me acalma), U2 ("With or without you", "Pride", "Beautiful Day"), Eddie Veeder (todas as canções do filme "Into the wild"), Jason Mraz (último CD - Beautiful Mess... Ótimo!!!) e outros...

Nada melhor do que ouvir um som que você gosta e se sentir feliz!!!! Respeito todos os estilos musicais, mas mantenho minhas preferências!!!!

Trilha sonora do post: "All night long" (versão Jason Mraz).

quarta-feira, 9 de junho de 2010

LOST - CAPÍTULO FINAL




Não poderia deixar de comentar sobre o final da série que acompanhei por 6 longos anos. Isso mesmo, caro leitor, foram 2.190 dias desde a primeira vez que assisti na televisão um avião da Ocean Airlines cair em uma ilha cheia de mistérios e estranhos acontecimentos.

A partir desse primeiro capítulo, semanalmente, eu sintonizava minha TV no canal AXN, toda segunda-feiras as 20h para ver os personagens dessa estória... Kate, Jack, Sawyer, Sun, Jin, Hugo, Locke, Desmond, Michael...

Tornar-se espectador de uma série dessa magnitude não é tarefa fácil, pois ao final de cada temporada você, geralmente, precisa esperar, aproximadamente, 6 meses para o início de uma nova. No caso de Lost, que tudo é diferente, foi necessário um ano. Por essa razão, iniciei práticas clandestinas para antecipar minha espera. Baixei os capítulos via internet e, para ser sincera, a ansiedade foi a mesma, a única vantagem é que eu estava alguns epiódios na frente do resto do povo.

Vocês tem noção o quanto angustiante é aguardar para saber quem são os "Outros"??? O que um urso polar faz em uma ilha tropical??? Se o Benjamin é mocinho ou bandido??? Quem vai ficar com a Kate? Jack? Sawyer?

Sei que muitos foram fanáticos por Lost e sabem realmente o sentimento que desperta com as dúvidas lançadas.

Enfim... Lost acabou! E apesar de todas as reclamações aqui expostas, estou envolvida em um vazio tremendo em saber que não terei mais que baixar os capítulos e que não verei mais as caras e bocas de Sawyer (por sinal maravilhosas!) e o olhar encantador de Jack!!! Essa prática acaba se tornando um ciclo viciante!

Outro dia estava vendo um vídeo de stand-up no You Tube e o humorista comentava sobre Lost, dizendo que entendia porque muitas pessoas não acompanharam a série ou desistiram de vê-la, pois a ilha é tão misteriosa que cansa e os diálogos entre os personagens se resumiam assim: Locke: "-Jack, venha comigo até o outro lado da ilha!", Jack: "-Por quê?", Locke: "-Um dia

você irá saber!". Por fim, mais enigma!

Quem ainda tem interesse em saber sobre a série, aconselho alugar os DVDs e assistir de uma única vez os 150 capítulos das 6 temporadas. Pelo menos, vocês tem uma vantagem: podem ver em apenas 2 meses!!!
Estão curiosos para saber, depois de tanta espera, a minha opinião sobre o final de Lost??????

Bem... Hum... Bom... É... Não vou mentir. Eu me decepcionei muito com a série a partir da 4ª temporada. Achei que os roteiristas e diretores estavam se perdendo, criavam mais e mais enigmas, sendo que não tinham respondido nenhum sequer! Porém, o último capítulo não poderia ser melhor após tanta confusão que ocorreu na ilha. Os produtores conseguiram abarcar e entrelaçar as estórias e o final foi satisfatório.

É... Satisfatório, mas não excelente!

Se vocês, internautas, que não acompanharam a série e que por algum motivo querem conhecê-la, não pensem que vão descobrir todos os mistérios da ilha. Infelizmente, fiquei com várias incompreensões, inclusive a do urso polar (tanto investimento e não sei o que aquele maldito urso polar estava fazendo lá!!!).

Dizem por aí, que no DVD da 6ª temporada (que será lançado em breve) irão ter cenas extras e as respostas serão dadas, mas eu duvido que eles conseguirão sustentar tantas explicações para os acontecimentos ocultos em cenas extras. Entretanto, é claro que irei assistir as tais cenas. Esperar mais um pouquinho... Afinal, o que é um pe#*% pra quem tá ca%#*&?????

Finalizando... Sabe quais foram os aprendizados que extraí dessa experiência?

Primeiro: O nome Lost já era um enunciado de que quem iria ficar "perdido" não eram os atores, mas sim nós, meros espectadores!!! Perdidos com tantas perguntas sem esclarecimentos e com tantos flashbacks, flashfutures e reencarnações...

Segundo: Daqui por diante só irei acompanhar séries que já terminaram, através dos seus respectivos DVDs.

Terceiro e último: Assistiria Lost tudo de novo!!!! Apesar de tudo, foi uma delicia essa jornada!

quarta-feira, 26 de maio de 2010

AMIGOS...

Ontem estava num bar com quatro amigas e entre chopps e risadas me deparo pensando nas amizades que cultivei ao longo da minha vida. Concluí o quanto sortuda sou por sempre estar rodeada de afeto e benevolência dos meus amigos. Amigos fiéis, engraçados, alternativos, distantes, esquisitos, alegres, pessimistas... Seja qual for a particularidade, os guardo no coração.

Com esses pensamentos, vieram as recordações, as quais compartilharei com vocês, caros internautas.

Uma das minhas primeiras experiências de amizade foi no prédio onde morei (aliás, continuo morando). Lá, todas as crianças eram muito unidas, a ponto de combinarmos encontros no playground ou na quadra as 7 horas da manhã para brincar! Nessa época me envolvi com amizades que levo até hoje... Nat (que vai ser uma grande mãe em breve), Sipio - é o nome dele mesmo (companheiro para todas as situações), o Cauan (agora no céu cuidando de nós), a Mari (grande coração), a Dani e a Monique (duas pessoas que me acompanharam e acompanham os caminhos que traço, sempre fiéis, me abrindo os olhos para os perigos e alegrias da vida).

Colégio... Que tempo feliz!!!! O Drummond (escola) foi mais do que um lugar transmissor de saber, foi uma casa repleta de experiências e construção de vínculos. Tive a oportunidade de conhecer um dos amigos mais pentelhos e sinceros que já tive, vulgo Cadu, o único "Dan-top" que gosto! Também encontrei a Laís (querida amiga que tanto dividimos e aprendemos juntas), Gemêas (Nat e Marília - carinho especial), Camila Regazzini, Caio, Renata, Márcia... Época de reuniões e bagunças na casa da Laís sob o olhar de seu avô (que hoje também está no céu e, com certeza, pertinho de nós).

Bom... Chega a faculdade, mudo de cidade e continuo abençoada pelas pessoas que cruzaram meu trajeto. Carol (figura ímpar, devota à amizade, defensora e confidente), Vanessinha (coração imenso, algumas vezes com espinho, mas sempre leal), Lilian (parceira de truco, baladas e segredos). Grande quarteto fantástico!!!! Além delas, tive o prazer de conhecer o Arthur (que tanto briguei por ser Lacaniano, hoje pago a língua rsrsrsrs), Flávio (reivindicador na sua essência), Alyne (carinhosa ao extremo), Kaka (bondade e doçura) e Mônica (uma mãe especial).

A faculdade terminou, voltei pra São Paulo e iniciei minha pós-graduação. Mais uma vez me relaciono com pessoas inesquecíveis... Fiuza (colega de trabalho e de discussões psicanalíticas, uma amiga incrível), Ana Carol Batalha (espontânea, dedicada, carinhosa, engraçada), Fabi, Renata, Danilo, Luciano (peça rara!), Roberta, Marina, Giovana, Bruno...

Pensa que acabou???? De jeito maneira!!! Como poderia não falar dos meus amigos do Guarujá?!?! Andréa (minha cabeçudinha preferida, parceira de noitadas e aventuras), Fê (companheira fiel e durona), Marcela (sempre juntas quando possível, muitas risadas e alegrias), Diego (dentre outras coisas, meu quase professor de piano), Batô (express), André (beleza e bondade), Simone (tô em dívida amiga!), Tati...

Acrescento ainda amigos que não são de lugares específicos, mas dos encontros e desencontros da vida!!! Tássia, Merys (browwwww rssrsrs), Pato (Salompas) e Diego (Juventus).

Meus grandes amigos, eu não sei se vocês sabem. Muitos ainda não conhecia, mas a primeira vez que tive coragem de cantar em público foi no meu aniversário de 15 anos, o qual justamente superei minha vergonha e medo e resolvi homenagear vocês, cantando: "Amigo é coisa pra se guardar, debaixo de 7 chaves, dentro do coração... "

Caros leitores e amigos, nunca irei parar de cantar essa canção, porque independente da distância imposta pela vida, permanecem ao meu lado, por todos os lugares, em qualquer tempo e de alguma maneira presente, seja ela por email ou pensamento... Sou grata por todo carinho e amor que me dedicam!
"Seja o que vier, venha o que vier, qualquer dia amigo eu volto, pra te encontrar..."

Amo vocês para todo o sempre!!!!

terça-feira, 18 de maio de 2010

6 Coisas que não sabe sobre mim!

Bom pessoal, nesse mundo dos blogs também devemos cumprir algumas tarefas! Minha querida amiga Karla (koisascomka.blogspot.com) me propôs escrever seis coisas que não sabem sobre a Carolzinha aqui. Realmente é uma atividade bastante difícil! Talvez o que não conhecem sobre mim, não seja tão interessante, mas quando se deita no divã, é preciso associar...

1) Eu tenho mania de ir no banheiro fazer xixi diversas vezes ao dia. Prática que aumenta quando me encontro ansiosa ou estressada!!! Chega a ser incontrolável e angustiante!!! - Outro dia uma pesquisa publicou que a média diária do brasileiro ir ao banheiro é de 3 vezes. (Absurdo na minha concepção!!!)

2) Eu sou viciada em filmes e séries (não deve ser novidade). O que não devem saber é que eu odeio qualquer tipo de comentário ou perturbação quando estou assistindo o filme com alguém e me irrita quando essa pessoa, por alguma razão, se desinteressa pelo filme. Tem que ver até o final!!!!! Pentelha, ???

3) Eu me olho 300.000 vezes no espelho antes de sair, além de fazer diferentes poses diante dele para conseguir ver todos os ângulos do meu "look" e me sentir satisfeita.

4) Odeio atrasos! Combinou comigo um horário, cumpra!!! Sempre fui muito pontual e me incomoda ter que esperar o outros!!! Minhas amigas sabem bem disso...

5) Eu tenho dificuldades para me apaixonar!!!! Eu demoro para gostar de alguém e não me entrego tão facilmente, mas quando a paixão me pega... Mergulho (não de cabeça!!! Menina desconfiada!).

6) Quero casar na igreja, fazer uma linda festa, ter dois filhos e viver a vida...

segunda-feira, 17 de maio de 2010

HOMENS X MULHERES I



Caro leitor, não é hoje o eterno desentendimento entre os protagonistas de um relacionamento amoroso. Esse assunto é tão polêmico que já serviu de banquete para diversos autores, cujos títulos variam entre "Homens são de Marte, Mulheres de Vênus" até "Por que os homens fazem sexo e mulheres fazem amor?".



Se formos além das diferenças anatômicas e genéricas entre os sexos, podemos constatar que há também um dimorfismo mental demasiadamente significativo e é desse aspecto que gostaria de discutir!



Salvo as críticas inevitáveis que serão expostas, compartilho a opinião de que independentemente dos conflitos que emergem numa relação, quando apaixonados e dispostos, homem e mulher conseguem superar as diferenças e viver uma linda história de amor.



A mulher, em sua essência, é provida da arte do cuidar. O esforço que faz para manter sempre "tudo bem" é, frequentemente, confundida pelos homens como perturbação alheia da paz, através das famosas "DRs" (Sap: discutir relação).



Já os homens, em seus sarcásticos discursos de "Saiba que eu não sou como os outros!", demonstram a equidade da classe.



A prática que "eles" possuem em não exprimir seus sentimentos e confundir qualquer cabeça feminina é incomparável e merecedora de créditos, inclusive quando se trata de início de relação.



Anotar seu telefone e não ligar, passar dias sem falar com você e depois aparecer convencido de que nada aconteceu ou simplesmente sumir são algumas situações que as mulheres já enfrentaram.



Não tiro a razão dos homens em reclamar que nós, mulheres, exageramos algumas vezes e atribuímos significados um pouco excedidos para a performance cotidiana de vocês. Mas vamos concordar que vocês conseguem ultrapassar qualquer limite!!!!
Teve uma vez que uma amiga saiu com um cara durante uns dois meses. Durante esse período, ambos se viam quase todos os dias e se davam bem, apesar de não terem firmado nenhum compromisso mais sério. Um belo dia, por algum motivo enigmático (que os homens nunca esclarecem), ele não atendia mais as ligações dela e desapareceu. Até que retornou através de um email, dizendo: "Minha querida, preferi sair à francesa!".



Querida???? (Nem meu avô me chama assim!) À francesa???? O que é isso???? Duvido que os elegantes franceses tratem uma mulher dessa maneira. Pra mim, isso não passa de um eufemismo para "Sou um puta covarde!".



Porque vocês, meus adoráveis amigos, acreditam que não namorar é sinônimo de não precisar dar justificativas, nem considerar alguém. Vocês não tem idéia do que uma mente feminina é capaz de criar e fantasiar para responder questões que vocês deixam em branco. Por isso, qualquer resposta é melhor do que a dúvida, seja ela a mais fútil: "Arrumei outra", "Você tá gorda!", "Me enchi o saco!".



Em geral, as mulheres apresentam motivos ou desculpas para explicar a "chama que se apagou", o por quê? Como já disse... "A arte do cuidar".



Não pensem, colegas do universo masculino, que esse cuidado sempre é frente aos sentimentos de vocês ("Nossa, pelo menos foi sincera comigo!"), muitas vezes, é para cuidarmos de nós mesmas, através da sinceridade que temos com a nossa consciência e pensamento. Nada melhor do que colocar os pingos nos "is" e virar uma página com decência!



O grande entrave entre homens e mulheres, definitivamente, é a comunicação. Uns se comunicam de menos, outros de mais, uns interpretam simples frases em mirabolantes conspirações (convenção feminina) e outro reduzem profundas palavras em sínteses patéticas (nem preciso dizer qual classe possui tal habilidade!).



Enfim... os problemas são inúmeros e por tal razão essa postagem foi intitulada como Homens X Mulheres I. As cenas dos capítulos II, III, IV... poderão ser visualizadas em breve!



quarta-feira, 12 de maio de 2010

Tempos Difíceis

Já dizia a Fenomenologia que a angústia é um dos fatores determinantes na vida dos seres humanos. Isso porque o homem, tratado pela teoria como Dasein (ser-aí), é lançado no mundo sem garantia de nada, provocando um sentimento de desabrigo intenso.
Pois é minha gente... Estou enfrentando esse tal de desabrigo!!!
Depois da minha pós-graduação, a qual era realizada em tempo integral e promovia uma renda miníma, fui arremessada no familiar universo do mercado de trabalho até então desconhecido por mim!
Estudar, prestar concursos, enviar currículos e investir na minha carreira tornaram-se prioridades neste momento, contudo o desânimo toma conta quando não é convocado para alguma entrevista ou quando não passa para segunda fase de uma prova que possibilitaria a admissão de um emprego.
Sei que muitos atravessaram ou atravessam "tempos difíceis" como esse, mas o desamparo é tão notável a ponto de ser questão de sobrevivência compartilhar as aflições.
"O que é seu esta guardado!!", diz minha mãe. "Aonde?? Aparece logo e me salva desse sofrimento!!!!", digo eu. Preciso acreditar em um destino guardado para que eu possa superar os dias de tormento e amenizar minha angústia.
Chego a duvidar se realmente talento, competência e diferencial são os aspectos preferidos do mercado de trabalho. Penso que, talvez, nas atuais circunstâncias, a sorte e o QI (não de inteligência, mas de indicação) são as palavras-chaves. Cética, não???
É... Acho que minha catarse foi suficiente! Por hoje é só... Disponibilizo o divã para vocês...

terça-feira, 11 de maio de 2010